Culturas geneticamente modificadas

As culturas geneticamente modificadas têm contribuído para combater as secas na África

O Quênia é um país no leste da África, englobando savanas, regiões de lagos, e planaltos montanhosos. A agricultura é um importante componente para a economia do continente africano. Periodicamente o Quênia convive com graves períodos de secas que ocorre na região da África Oriental. Estas condições extremas de escassez de chuvas levam à redução da produção agrícola o que se prevê uma possível fome para a população. Uma das soluções para esta situação crítica é a adoção de culturas geneticamente modificadas (GM) ou transgênicas resistentes à seca e ao ataque de pragas.

A situação crítica fez com que o Governo reconhecesse a necessidade de confiar nas culturas geneticamente modificadas para garantir a segurança alimentar, proteger o ambiente, revogando a proibição destas culturas.

A severidade das secas e o surgimento de novas pragas, como a lagarta do funil do milho e a broca do milho, e doenças como a necrose letal do milho, têm representado uma ameaça real à alimentação, à ração animal e à segurança alimentar, sendo, portanto, importante que os agricultores sejam convencidos a adotar tecnologias mais eficientes para enfrentar essa crítica situação, a exemplo das culturas geneticamente modificadas.

Eva Wanjiru, uma agricultora queniana, disse que não compreende por que razão nos sentimos confortáveis a tomar insulina geneticamente modificada, mas não podemos ingerir alimentos geneticamente modificados devido a efeitos imaginários. Afirmou que os argumentos contra esta tecnologia são infundados e que é um passo muito importante o levantamento da proibição no Quénia.

Os agricultores que têm plantado sementes Geneticamente Modificadas têm aumentado substancialmente as suas rendas com o incremento da produtividade, assim como reduziram as emissões de carbono ao permitir que os agricultores encurtassem o tempo de cultivo das lavouras, reduzindo a queima de combustíveis fósseis e permitindo que o solo retenha mais carbono.

Ver também: ALGODÃO GENETICAMENTE MODIFICADO PARA IMPULSIONAR O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA.

Referências: https://fundacion-antama.org/kenia-recurre-a-los-cultivos-transgenicos-para-combatir-las-fuertes-sequias-que-azotan-el-pais/?utm_campaign=noviembre-22&utm_medium=email&utm_source=acumbamail

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