PLANTIO EM CURVAS DE NÍVEL VISANDO A CONSERVAÇÃO DOS SOLOS

Muitos dos problemas da conservação dos solos estão relacionados ao seu manejo inadequado. Um manejo do solo adequado com a adoção do plantio em curvas de nível, possibilita a manutenção de suas propriedades físicas, químicas e de fertilidade propiciando uma boa produtividade e garantindo a produção agrícola nos anos subsequentes.

Ao manejar a camada superior do solo, especialmente nas áreas com declive, é recomendado a formação de canais de retenção em curvas de nível do terreno. Essa técnica de cultivo dar uma melhor proteção e conservação dos solos, evitando a erosão, melhorando as condições de infiltração de água e reduzindo as perdas de água das chuvas por evaporação.

As curvas de nível é uma linha imaginária que possuem a mesma altitude. Por meio dela pode-se obter num topográfico uma visão tridimensional do relevo.

O cultivo em curvas de nível contribui para a conservação do solo contra erosões e auxilia na retenção do escoamento da água de chuva, fazendo com que a mesma se infiltre intensamente no solo e evite o descolamento das partículas coloidais. Esse sistema ajuda a reter elementos solúveis do solo e permite o aumento da produção.

As curvas de nível devem ser orientadas perpendicularmente à inclinação da encosta, o que contribui para conservação dos nutrientes do solo, imprescindíveis para o sucesso da plantação. Além disso, ao equilibrar velocidade da água da chuva, evita a ocorrência da erosão que provoca a degradação dos solos provocando o assoreamento dos rios, barragens e lagoas.

Concluindo, o plantio em curvas de nível como prática de conservação e manejo do solo, se faz cada vez mais necessárias para que o uso da terra seja sustentável e o menos prejudicial possível.

É também recomendado um preparo do solo com o uso mínimo de implementos sobre os resíduos deixados pela cultura anterior, com o revolvimento mínimo necessário para o cultivo seguinte, a exemplo do plantio direto. Ver: LAVRAR O SOLO E A ALTERNATIVA DO PLANTIO DIRETO.

Mais informações em: “COMO SUPERAR O DÉFICIT HÍDRICO NAS REGIÕES SEMIÁRIDAS.”