Indústria de processamento de alimentos no Brasil

A indústria de processamento de alimentos envolve um conjunto de atividades industriais em que são preparados alimentos ou ingredientes para preparação de alimentos em quantidades adequadas para comercialização. Estão enquadradas nessa atividade industrial: indústrias que preparam alimentos frescos, incluindo os de origem animal e as empresas que selecionam e embalam vegetais para venda a retalho; indústrias de conservas, que transformam alimentos frescos em produtos com maior tempo de prateleira; indústrias que fabricam produtos que servem para preparar alimentos, como a moagem ou o fabrico de sal de cozinha; e também as indústrias que fabricam alimentos prontos a consumir, incluindo os alimentos congelados que podem ser comidos depois de aquecidos, como as pizzas empacotadas.

A indústria de processamento de alimentos no Brasil, que está entre as maiores do mundo, é composta por cerca de 45 mil empresas registradas. Aproximadamente 86% delas são pequenas empresas (com menos de 20 empregados). O foco principal da venda de alimentos processados é o mercado interno, que responde por quase 80% do faturamento do setor. As vendas das indústrias de alimentos para o setor de varejo representam por volta de 67% do mercado doméstico e 33% do setor de serviços de alimentação.

A indústria de processamento de alimentos interage com diferentes canais de alimentos: varejistas, atacadistas, operadores de serviços alimentícios, outras empresas de processamento de alimentos. Embora seja prática comum estabelecer contratos de exclusividade ou de semi exclusividade, com limitações em áreas geográficas e/ou restrições de linhas de produtos, no Brasil a indústria de alimentos opera com bastante liberdade.

Em 2015, a indústria de processamento de alimentos do Brasil movimentou US$ 168,3 bilhões, o que representou cerca de 9,5% do PIB. Nos últimos anos, o crescimento do setor foi sustentado pela ampliação da base consumidora interna, por conta da expansão da classe média. O crescimento esperado para o segmento em 2016 é de 1%. Embora os consumidores brasileiros estejam reduzindo gastos e economizando por conta da atual situação econômica, a indústria de alimentos é uma das mais fortes da economia brasileira e investe cada vez mais na fabricação de produtos de valor agregado. Ver também: Espaguete saudável reduz o risco de doença cardiovascular.

Referências:

http://usdabrazil.org.br/pt-br/newsroom/industria-de-alimentos-processados/

 

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