Arquivo da categoria: Agricultura

Biotecnologia agrícola: a tecnologia que revolucionou a agricultura

Os últimos 20 anos viram inovações revolucionárias proporcionadas pela biotecnologia agrícola que ajudaram os agricultores a melhorarem suas colheitas; a cultivar de forma mais sustentável e a ajudar a alimentar o mundo com uma dieta mais nutritiva. Aqui serão apresentados os cinco principais avanços das inovações biotecnológicas que revolucionaram a agricultura.

 

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CRISPR: a tecnologia que vai revolucionar a medicina e a agricultura

Durante anos, a discussão sobre genética na agricultura foi voltada para a utilização de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e transgênicos. E com isso veio a controvérsia sobre a segurança e os processos utilizados para modificar geneticamente as culturas. Apesar do consenso científico de que os OGMs são seguros, o debate continua. Mas, como ocorre frequentemente, a ciência marcha para a frente e novos avanços da genética denominados CRISPR/Cas9 promete substituir os OGM. A tecnologia está gerando manchetes e certamente fará mais no futuro.

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Trator autônomo manobrado pelo celular é o futuro da agricultura

Foi apresentado nos Estados Unidos, o Magnum autônomo que é uma visão do futuro da agricultura de precisão. Case IH (fabricante de equipamentos agrícolas) apresentou um conceito de trator autônomo no Farm Progress Show, uma das maiores feiras agrícolas nos Estados Unidos, realizada em Boone, Iowa. O Magnum é um veículo que não tem cabine e pode operar de forma autônoma como uma poderosa ferramenta de campo.

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Culturas transgênicas: 10 fatos destacados em 20 anos de produção

Nesta postagem está detalhado a situação mundial das culturas transgênicas em 2015 e os 10 principais fatos destacados nos 20 primeiros anos de produção e comercialização dessas culturas.

1. O ano de 2015 marcou o vigésimo ano de sucesso na comercialização de culturas transgênicas.

Uma superfície acumulada sem precedentes de dois bilhões de hectares, o equivalente a duas vezes a superfície terrestre dos EUA (937 milhões de hectares) foram cultivados em todo o mundo em 28 países anualmente no período 1996-2015. Os benefícios para os agricultores se estimam de maneira conservadora em mais de 150 bilhões de dólares. Cerca de 18 milhões de agricultores que desejam evitar riscos para as suas culturas, se beneficiaram destas variedades GM. Vale ressaltar que 90% deles eram pequenos agricultores com recursos limitados em países em desenvolvimento.

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Novas tecnologias na agricultura através da utilização de drones e robôs

Se até agora os sistemas de cultivo tinham avançado consideravelmente, nas próximas décadas a mudança será radical através da utilização de novas tecnologias. Uma das adições como uma ferramenta de trabalho serão os drones, pequenos aviões não tripulados, que estão começando a ser utilizados em alguns lugares, juntamente com robôs de diferentes formas e funções, bem como numerosas novas ferramentas e tecnologias que contribuirão para desenvolver e implementar uma nova agricultura.

Neste artigo, apresentamos algumas iniciativas, projetos, ferramentas e novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas e até mesmo testado ou implementadas em diferentes partes do mundo.

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Feijão mais resistente à seca através da melhoria genética

 

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é a mais importante leguminosa consumida nos trópicos. Ele geralmente é cultivado por pequenos agricultores e está sujeito a condições que limitam o seu desempenho. A seca afeta cerca de 60 por cento das áreas cultivadas com grãos no mundo e pode causar perdas na produção de até 100 por cento em alguns casos.

Pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e do Programa de Feijão do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), na Colômbia, identificaram genótipos resistentes à seca e características morfofisiológicas relacionadas com esta resistência. Os experimentos foram realizados em Palmira, Colômbia, entre junho e setembro de 2012 e 2013 e foram agora publicados na revista Frontiers in Plant Science.

“Os experimentos demonstraram que não há uma característica morfofisiológico dominante, mas é a combinação estratégica de várias características que conferem resistência à seca de certas variedades de feijão“, diz Jose Arnulfo Polania, pesquisador do Laboratório de Fisiologia Vegetal do UAB e do Centro Internacional de Agricultura Tropical.

“Nós determinamos quais são estas características específicas de cada zona, dependendo se o solo retém ou não a umidade e se as secas são intermitentes ou contínuas”, acrescenta Polania. O estudo que recebeu o apoio da Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF) e o Programa de Pesquisa de CGIAR em leguminosas para grão, tem determinado essa combinação estratégica de características, chave para o sucesso no melhoramento genético para resistência seca.

Feijão poupador e gastador de água.

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Depois de avaliar 36 linhagens avançadas de feijão obtidas a partir de cruzamentos entre variedades diferentes, e com base em resultados de diferentes parâmetros relacionados ao uso da água, crescimento e produção, foram classificadas as linhas de feijão resistente à seca em dois grupos: “poupadores “e” gastadores “de água.

Os genótipos “poupadores de água“ são identificados por ter várias características morfofisiológicas que permitem economizar água: tem menor abertura estomática, folhas pequenas, crescimento moderado, e são eficientes para mobilizar o carbono a partir das folhas e caules para a formação da bainha e grãos. Estes genótipos correspondem a linhagens SER 16, ALB 60, ALB 6, BFS 10, BFS 29 e G40001, adequados para ser cultivado em ambientes semiáridos aonde predominam secas extremas, solos com pouca retenção de umidade, tais como aqueles que podem ser encontrados em áreas da América Central, África e sul do México.

Por outro lado, os genótipos “gastadores de água” têm um sistema de raízes profundas que maximizam a extração de água, o que lhes permite um maior crescimento vegetativo, combinado com uma eficiente remobilização dessas reservas em caules e folhas para a formação das vagens produzindo mais grãos em condições de estresse hídrico. Correspondem as linhagens NCB 208, NCB 226, SEN 56, SCR 2, SCR 16, SMC 141, RCB 593 e BFS 67, e são adequados para serem cultivadas em áreas com presença de secas intermitentes, com solos que retém a umidade. Estas áreas são presentes na América Central e do Sul e África.

Referências:

http://agroalimentando.com/nota.php?id_nota=4721

 

Árvore kiri japonês, a árvore do futuro

A luta contra a desertificação e as alterações climáticas pode ter um grande aliado na própria natureza. A árvore kiri japonês possui entre outras qualidades a importante propriedade de recuperar um solo improdutivo e deixa-lo apto para ser utilizado com qualquer tipo de cultivo, contribuindo para o combate à desertificação. As suas raízes profundas permitem controlar e estabilizar a erosão do solo. Suas folhas são ricas em nitrogênio e fornecem nutrientes para o solo se recompor.

Como se isso não bastasse, a árvore kiri japonês cresce muito rápido. E não é só isso, esta árvore absorve 10 vezes mais dióxido de carbono do que qualquer outra árvore, e emite muito mais oxigênio. Tem ainda a possibilidade do aproveitamento da folhagem para o gado, o uso potencial para reflorestamento de terras degradadas, além de seu valor como planta ornamental. Por isso é ideal para combater o aquecimento global devido aos efeitos das alterações climáticas. Com as demais qualidades intrínsecas essa árvore poderá ser uma boa oportunidade de negócio.

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Uber rural: alternativa para redução dos custos de produção

Atualmente temos assistido várias disputas envolvendo os taxistas e os motoristas autônomos do aplicativo Uber que oferece serviços de transporte privado urbano realizado em veículos particulares. O Uber foi criado nos EUA em 2009, seus serviços são semelhantes aos táxis, porém com mais conforto e facilidades o que têm agradado muitos clientes em todo o mundo, porém tem despertado protestos dos taxistas tradicionais. Essas inovações na prestação de serviços afetam as relações econômicas e sociais, inclusive na agropecuária o que certamente viabilizará em futuro próximo a criação do Uber Rural.

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Chuva sólida: a nova forma de irrigação

O engenheiro mexicano Sérgio Rico criou a chuva sólida. Consiste num um pó que espalhado no solo dos cultivos, pode fornecer água as plantas em até 40 dias. Ele comercializa o seu produto através da sua própria empresa Silos de Água e exporta para nove países.

Diante da escassez de água em várias regiões, a chuva sólida pode ser a solução. Este invento pode armazenar e fornecer água as plantas por mais de um mês. Ele já é usado por agricultores argentinos, espanhol, francês, indianos, israelenses e russos.

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Árvore ideal para recuperação do semiárido

O Tehuixtle (Acacia bilimekii) é a árvore ideal para recuperação da vegetação do semiárido e alimentação do gado bovino, caprino e ovino.

Estudos realizados no México pelo Instituto Nacional de Florestas, Agricultura e Pecuária (INIFAP) – órgão descentralizado da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pescas e Alimentação (SAGARPA) – permitiram determinar a viabilidade da árvore Tehuixtle como uma medida para restaurar as florestas deciduais e como alternativa para alimentação do gado.

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